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Oleões Avançados – Uma solução mais ecológica para a recolha dos óleos alimentares usados

Foi divulgado em 2016 o projeto “Prio Top Level”, desenvolvido pela Prio Energy, que consiste na instalação dos primeiros Oleões Avançados do país.

Prio Top level, surge no seguimento de um consórcio realizado entre a Prio Biocombustíveis e Hardlevel – Energias renováveis, empresa líder em Portugal na gestão de Óleos Alimentares Usados e conta com um investimento de 3 milhões de euros para a recolha de óleos alimentares usados.

Este consórcio espera conseguir alcançar a meta de recolha, após uso, de cerca de 30% dos 110 milhões de litros de óleo alimentar vendidos anualmente em Portugal.

Durante o ano de 2017, a PRIO espera instalar 50 oleões avançados e 50 tradicionais, no entanto a empresa espera aumentar esse número em 2018, com a instalação de 150 unidades de recolha avançadas e 150 tradicionais. Entre 2019 e 2020 esperam estar exclusivamente dedicados às unidades avançadas, com a instalação de 200 unidade de recolha por ano.

A empresa prevê assim, a instalação até ao final de 2020 de 850 coletores de norte a sul do país, tornando-se o principal coletor de óleos alimentares usados no mercado português.

Os primeiros cinco oleões avançados já foram instalados nos postos PRIO de Arroja, Trajouce (distrito de Lisboa), Gaia, Póvoa de Varzim (distrito do Porto) e Gafanha da nazaré (distrito de Aveiro). Estes distritos foram os primeiros a beneficiar destes coletores automáticos, uma alternativa mais ecológica, inovadora e sustentável.

“Os coletores avançados, para além de mais inovadores e mais limpos, têm uma maior capacidade de armazenamento do que os tradicionais, permitindo uma maior eficácia de recolha. Este é um investimento estruturante para a PRIO“, explica Pedro Morais Leitão, CEO da PRIO.

O investimento neste projeto inovador de recolha de óleos usados, propõe uma alternativa mais ecológica, sustentável e que promove a reciclagem, em detrimento da utilização do óleo de palma, considerado o óleo mais consumido a nível europeu. Apesar de ser o biocombustível mais barato, o óleo de palma é também o mais poluente, constituindo também uma ameaça à floresta tropical, uma vez que este óleo vegetal é extraído da fruta encontrada nas palmeiras (Elaesis guineensis).

A PRIO tem apostado forte no biodisel, sendo atualmente  a empresa a nível nacional que produz maior quantidade de biodiesel e também aquela que transforma em biocombustível a maior quantidade de resíduos. O biodiesel é cada vez mais considerado uma ferramenta de redução de CO2 e tem vindo a assumir uma importância crescente na promoção da sustentabilidade.


Karim Karmali, sócio-gerente da Hardlevel, um dos parceiros deste projeto, referiu que “este é sem dúvida um projecto ímpar que tem todos os ingredientes para o sucesso, a experiência, know-how e dimensão dos promotores, a inovação tecnológica ao serviço da gestão de resíduos municipais, o âmbito de cobertura nacional aliada a uma capacidade de sensibilização continuada ao cidadão através de uma das mais importantes redes de postos de abastecimento do país faz deste um potencial exemplo de uma rede efectivamente funcional no âmbito do aumento da taxa de recuperação deste resíduos“.

No caso de grandes superfícies comerciais (centros comerciais, hipermercados) a gestão de resíduos é muito complexa.

Veja o projeto de gestão de resíduos que a NOCTULA – Consultores em Ambiente desenvolveu no Palácio do Gelo Shopping em Viseu: http://noctula.pt/?p=773.

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