O Conselho do Ambiente da União Europeia (UE) comprometeu-se formalmente em reduzir até 2030 pelo menos 40% as emissões poluentes de gases com efeito de estufa, relativamente ao nível de 1990.
O quadro político 2030 tem como objetivo tornar a economia e o sistema energético da UE mais competitivo, seguro e sustentável e também estabelece uma meta de pelo menos 27% de poupança de energia e de energias renováveis até 2030.
Isto traduz o acordo dos vários líderes europeus em outubro de 2014, no quadro da UE de 2030 referente ao clima e energia, em conformidade com os requisitos acordados na Cimeira do Clima em Lima em Dezembro de 2014.
Esta meta garantirá que a UE está no caminho certo para cumprir o seu objetivo de reduzir as emissões em pelo menos 80% até 2050. Ao definir o seu nível de ambição na área climática para 2030, a UE também será capaz de participar ativamente nas negociações sobre um novo acordo internacional sobre o clima que deve entrar em vigor em 2020.
Para atingir a meta global de redução de 40% das emissões gasosas com efeito de estufa, terão de ser reduzidas as emissões do sistema de comércio de emissões da UE, terá que aumentar a eficiência energética e a quota de energias renováveis.
Os setores abrangidos pelo sistema de comércio de emissões da UE (EU ETS) terá que reduzir as suas emissões em 43% em relação a 2005. As emissões dos setores não abrangidos pelo RCLE-UE terão que ser reduzidas em 30% abaixo do nível de 2005.
As energias renováveis irão desempenhar um papel-chave na transição para um sistema energético competitivo, seguro e sustentável. A Comissão propôs o objetivo de aumentar a quota das energias renováveis para, pelo menos, 27% do consumo energético da UE em 2030.
“Há um acordo” e a proposta da União Europeia, responsável por 9% das emissões mundiais de gases com efeito de estufa, foi enviada para o secretariado da ONU, declarou o Comissário Europeu para a Acção Climática e Energia, Miguel Arias Cañete, no final de uma reunião com os ministros do Ambiente da UE em Bruxelas.
“Em Paris, vamos ter uma verdadeira oportunidade de concluir um acordo que vai ajudar o mundo a evitar mudanças climáticas perigosas. A UE está empenhada em aceitar um protocolo ambicioso que irá abordar as reduções de emissões, facilitar a adaptação aos impactes das alterações climáticas e prestar apoio desses países em condições de fazê-lo a desenvolver uma ação climática nos países em que precisam dele.”, afirmou Miguel Arias Cañete.
Fontes: Comissão Europeia, Observador
