A SPEA – Sociedade Portuguesa para o estudo das aves em colaboração com a LPN – Liga para a proteção da natureza, organizou um debate sobre a temática “Envenenamento na Fauna Selvagem”.
Este iniciativa permitiu que várias organizações de defesa do ambiente e entidades envolvidas na regulamentação, fiscalização e investigação destes casos partilhassem os mais recentes avanços no combate ao uso ilegal de venenos.
O debate decorreu no dia 24 de janeiro de 2019, no Auditório da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
A participação neste debate público contou ainda com o apoio do Grupo Lobo, uma associação não-governamental de ambiente (ONGA) cujas áreas de atuação visam a informação da opinião pública, o apoio a estudos científicos e a promoção de medidas práticas de conservação.
Segundo um comunicado da SPEA, “apesar de ser ilegal há décadas, o veneno ainda mata animais selvagens e domésticos em Portugal. Além de serem um perigo para o ecossistema, os venenos agravam a situação de espécies ameaçadas e protegidas, como atestam os casos recentes de britangos e águias-imperiais envenenados”.
A ameaça dos venenos é também uma grande ameaça para espécies protegidas como o lince-ibérico, o lobo-ibérico e o abutre-preto. A ocorrência de casos estende-se por todo o território nacional mas com maior incidência, no caso da fauna selvagem, nas regiões interiores.
Por que razão se espalham venenos?
Ricardo Brandão, médico veterinário coordenador do CERVAS (Centro de Ecologia, Recuperação e Vigilância de Animais Selvagens), explica que “nas zonas onde há carnívoros, como o lobo-ibérico, o veneno é uma perseguição direta para proteger o gado. Em alguma zonas, é mais pela gestão cinegética e os iscos são colocados para matar raposas e sacarrabos”.
Entre as medidas para tentar travar e investigar esta ameaça conta-se a criação de equipas cinotécnicas do SEPNA – Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente , em que agentes e cães-polícia se especializaram na deteção de venenos.
Fonte: SPEA
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