Comemora-se a 12 de abril o Dia Nacional do Ar, instituído pelo Governo Português em 2019, através da Resolução de Conselho de Ministros n.º 64/2019.
A celebração deste dia pretende alertar, sensibilizar e envolver a sociedade no fomento da responsabilidade pessoal e maior motivação e compromisso com a proteção e melhoria da qualidade do ar.
Para 2024 o tema escolhido é: “(Re)Pensar a cidade para um bom ar”.
Para assinalar a data, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) realizará no dia 12 de abril, uma sessão comemorativa, cujo objetivo consistiu numa reflexão sobre os desafios atuais e os necessários compromissos futuros no domínio da qualidade do ar.
O evento será presencial mas também terá transmissão no canal de YouTube da APA.
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Os grandes centros urbanos são polos de concentração da população e das atividades económicas.
São também geradores de complexos problemas ambientais e sociais com efeitos nem sempre positivos na qualidade do ambiente e na qualidade de vida dos cidadãos.
A poluição atmosférica tem um grande impacto, designadamente na saúde pública, pelas elevadas emissões de poluição devido à concentração de atividades humanas e sobretudo de veículos motorizados em circulação.
Sendo os transportes rodoviários movidos a combustão as principais fontes de emissão para atmosfera urbana, é importante direcionar a ação para as medidas no domínio dos transportes e da mobilidade associadas ao planeamento e ordenamento das cidades com objetivo de promover a transformação para novos modelos de urbanismo onde as funções essenciais estejam próximas e as deslocações sejam mais sustentáveis.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a poluição do ar é o maior problema ambiental que afeta a saúde humana.
Apesar das melhorias, em Portugal persistem alguns problemas de qualidade do ar, principalmente nos grandes aglomerados urbanos. A nível nacional a poluição do ar causa cerca de 6 mil mortes/ano, agrava problemas de saúde, sobretudo em grupos mais vulneráveis, e é responsável pela perda de dias de trabalho, agravando os custos da saúde e contribuindo para perdas económicas.
Fonte: APA