O ministro do Ambiente e Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, anunciou recentemente o financiamento de 45 milhões de euros para o restauro de ecossistemas, destacando a intervenção nos perímetros florestais e a promoção e aposta em espécies autóctones.
Onde exatamente vai ser aplicado este financiamento?
Segundo um comunicado oficial do Governo, a maior parte (25 milhões de euros) destina-se à recuperação e manutenção dos territórios submetidos ao Regime Florestal (Matas Nacionais e perímetros florestais), dos quais poderão ser beneficiários o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) e as entidades gestoras dos baldios.
10 milhões de euros são destinados à rearborização de áreas ambientalmente sensíveis e suscetíveis à desertificação e a ações que promovam o aumento da fixação de carbono e de nutrientes no solo, das quais se destacam:
- a proteção do solo contra a erosão e o aumento do conteúdo em matéria orgânica;
- os adensamentos;
- a reflorestação de espécies nativas e os ensaios com espécies não nativas.
O aviso de candidaturas está agendado para setembro e os destinatários são proprietários de terrenos, organizações de produtores florestais, entidades gestoras de baldios ou organizações não governamentais do ambiente.
Estão ainda previstos 2 milhões de euros para duplicar a capacidade de produção de plantas nos viveiros públicos (prevendo uma produção média anual de 2,25 milhões), mas também investir no Centro Nacional de Sementes florestais.
Por fim, este programa disponibiliza 1,5 milhões de euros para a beneficiação de parques florestais em perímetros urbanos.
Fontes: Wilder; Portugal.gov