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750 milhões serão investidos na preservação da costa portuguesa

“Portugal está numa situação de maior vulnerabilidade do que outros países, pois tem 25% da sua costa sob erosão e 66% sob risco“, afirmou o Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, sublinhando que “é fundamental que, mesmo num quadro de restrição orçamental, possamos fazer a adaptação às alterações climáticas“.

O grupo de trabalho para analisar esta problemática, criado pelo Governo e liderado pelo especialista em Física, Ambiente e Alterações Globais, Filipe Duarte Santos, analisou a erosão da costa portuguesa durante seis meses e propôs soluções para o problema. O estudo chama-se Projeto Mudanças Climáticas, Costeiras e Sociais, erosões globais, conceções de risco e soluções sustentáveis em Portugal (CHANGE).

O maior problema situa-se “no troço entre a foz do Douro e a Nazaré”, descreveu Filipe Duarte Santos à Agência Lusa, explicando que esta zona se tornou especialmente problemática “devido à construção do prolongamento do molhe norte do porto da Figueira da Foz”, que interrompeu o transporte de areia do norte para o sul da costa.

Algumas zonas da costa portuguesa têm défice de sedimentos. Para resolver este problema, Jorge Moreira da Silva afirma que “terá de existir uma maior articulação com a gestão dos portos, uma vez que muitas das dragagens (remoção de sedimentos) serão feitas aí”.

Para fazer frente ao problema da zona costeira portuguesa, está previsto um investimento de 200 milhões de euros até 2020, e de 750 milhões de euros até 2050, através de “ações de planeamento e proteção, elaboração de cartas de risco, alimentações artificiais de praias, e monitorização da costa portuguesa“.

Fontes: Ministério do Ambiente, Observador

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