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Fundos europeus para Energia solar e das ondas

Portugal volta a ser contemplado pelos fundos europeus do programa NER300, com 17,1 milhões de euros.

A Comissão Europeia selecionou 19 projetos que receberão mil milhões de euros para serem implementados, no âmbito do combate às alterações climáticas, e entre eles estão dois empreendimentos que serão desenvolvidos em Portugal no domínio da energia das ondas e da energia solar.

Bruxelas aprovou a atribuição de apoios de 9,1 milhões de euros para o projeto SWELL (que explorará a energia das ondas em Peniche, e se pode ver no vídeo em cima) e 8 milhões para a central solar fotovoltaica de Santa Luzia (Alentejo).

O NER 300 é um dos maiores programas de financiamento do mundo para projetos inovadores de captura e armazenamento de carbono e tecnologias de produção de energia renovável. Este fundo é financiado através da venda de 300 milhões de licenças de emissão de dióxido de carbono, por isso o nome.

A central solar alentejana contemplada com o apoio comunitário terá 24 megawatts (MW) de potência, com a instalação de 1340 equipamentos seguidores, tendo cada um deles 108 módulos solares. Este empreendimento ocupará 91 hectares, ficando ligado à rede elétrica nacional através da subestação de Beja.

energia solar paineis seguidores

No caso do projeto SWELL, trata-se de uma central de larga escala para o aproveitamento da energia das ondas, que terá uma capacidade de 5,6 MW, através de 16 módulos de 350 kilowatts cada, que serão instalados algumas milhas a Norte da península de Peniche.

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O projeto SWELL nasce na sequência do projeto SURGE (Simple Underwater Renewable Generation of Electricity), também co-financiado pela Comissão Europeia.

Enquanto o projeto SURGE teve como objetivo construir e testar (com sucesso) a primeira versão pré-comercial do WaveRoller, tecnologia de produção de eletricidade através da energia das ondas, com o SWELL pretende-se construir, instalar e testar as primeiras unidades comerciais.

Apesar de parecer uma boa aposta a fazer em Portugal, com a nossa extensa costa, porque é que este sistema ainda está tão pouco desenvolvido? Leia mais…

Fontes: Jornal de NegóciosVer Portugal

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