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8 mitos comuns sobre a produção de energia solar

Quando se fala em produção de energia solar ainda existem algumas dúvidas sobre a eficácia e os benefícios que proporcionam tanto ao planeta, como às nossas poupanças energéticas.

Neste artigo desmistificamos alguns mitos mais comuns em torno da energia solar 😊

1 – Os painéis solares só produzem energia quando o sol brilha

Poderia ser um mito quando surgiram no mercado os primeiros painéis solares, pois estes não dispunham de tecnologia que permitisse a produção de energia em dias menos soalheiros. Mas neste momento, considerando a nova geração de painéis solares disponíveis, esta afirmação passou a ser mito.

A eficiência e capacidade dos atuais painéis solares permitem continuem a produzir energia, mesmo em dias chuvosos ou nublados, embora a produção seja mais reduzida em comparação com os dias completamente ensolarados.

As nuvens não impedem propriamente que os raios solares passem. De facto, a energia que chega aos painéis solares provém da luz solar visível e de uma série de diferentes comprimentos de onda que penetram as nuvens e são convertidas em eletricidade.

Dias de menor produção são posteriormente compensados ​​pelos de maior eficiência. Países do norte da Europa, como a Alemanha, onde o clima não é tão ensolarado como em Portugal, são líderes em instalações solares.

2 – Não posso aproveitar a energia solar durante a noite?

Tecnicamente, a produção de energia solar é afetada durante a noite devido à falta de luz solar direta. Isso leva à crença comum de que a energia solar simplesmente não funciona durante a noite. 

No entanto, a falta de luz durante a noite não impede o aproveitamento dos benefícios da energia solar. Com o uso de baterias de armazenamento e a complementação da rede elétrica, é possível manter a sua casa ou a sua empresa abastecida com eletricidade limpa.

3 – Os painéis solares têm pouca durabilidade?

Após a instalação dos painéis solares fotovoltaicos, a durabilidade de um painel solar, ou seja, a expetativa da sua vida útil,  está estimada em, pelo menos, 25 anos. Grande parte da sua capacidade de produção de energia – 90% – nos primeiros 10 anos de uso e 85% até aos 25.

Mas há que ter em atenção fatores como o tipo de painel, indicações do fabricante e manutenção.

4 – As instalações solares fotovoltaicas exigem muita manutenção?

Em geral os painéis solares requerem menos manutenção do que outras alternativas renováveis, como é o caso das turbinas eólicas. Ainda assim, as manutenções são necessárias para manter a eficiência energética dos módulos solares.

A frequência exata para a manutenção dos painéis solares depende muito da combinação de vários fatores, como o ambiente ao redor, vegetação existente, animais curiosos, excrementos de pássaros ou de outros animais, nível de poeiras, tipo de clima, entre outros. Com o tempo, a combinação destes fatores pode levar à corrosão, deterioração geral e ineficiência dos módulos solares.

A manutenção dos painéis solares domésticos devem ser feita algumas vezes por ano (recomendado 2-4 vezes por ano) de forma a garantir que não haja detritos, sujidade ou danos que prejudiquem a sua eficiência. Uma simples limpeza com água é suficiente para retirar poeiras e alguma sujidade.

No caso de instalações solares de maior dimensão, ou seja, com várias sequências de painéis, as inspeções e manutenções devem ter um carácter mais proativo e preventivo, pois esta é a melhor forma de garantir que os painéis fornecem o maior rendimento possível à instalação solar. O recurso a termografia aérea é atualmente um das formas mais viáveis para a manutenção de instalações solares de grande dimensão. 

5 – Os painéis solares são frágeis?

Os painéis solares foram projetados para ficarem expostos ao ar livre, sobre condições climáticas adversas, como ventos fortes, chuva e granizo. Tendo em consideração as devidas orientações gerais de manutenção, estes equipamentos têm uma durabilidade estimada em pelo menos 25 anos e portanto, são componentes resistentes.

6  – Os painéis solares são todos iguais?

Os painéis solares podem dividir-se em monofaciais (com apenas um lado) ou bifaciais (com dois lados).

Para além desta característica existem ainda painéis solares monocristalinos e policristalinos. Os mais populares no mercado atualmente são os monocristalinos, pois resultam numa maior eficiência da instalação.

7 – Um sistema fotovoltaico é dispendioso

O mercado da energia solar começou a disparar em 2017.

Com o aumento da procura, os principais fabricantes de células e módulos solares investiram fortemente em novas linhas de produção ou atualizaram as existentes. Como consequência disso, o preço dos painéis solares fotovoltaicos diminuiu consideravelmente e eficiência das células solares aumentou.

Os atuais sistemas solares e a automatização dos processos reduziu os custos operacionais e aumentou a produtividade, permitindo assim que os preços dos painéis solares fotovoltaicos sejam mais competitivos.

Quando falamos em sistema solar fotovoltaico não podemos olhar apenas para o valor do investimento, mas sim para os ganhos e poupança energética a médio longo prazo.

8 – Os painéis solares são prejudiciais ao ambiente

O desperdício gerado pela produção de painéis solares é muito menor quando comparado com os benefícios energéticos que proporcionam. Mas, como qualquer equipamento, os painéis solares integram um série de componentes que constituem resíduos prejudiciais ao ambiente, caso não tenham o devido encaminhamento no final do seu ciclo de vida. 

Tendo uma vida útil estimada em 25 anos, superior à grande maioria de outros equipamentos e produtos tecnológicos usados no nosso dia-a-dia, os painéis solares têm a vantagem de produzir energia limpa que contribuem para um planeta mais verde e energeticamente mais sustentável. 

Muito brevemente entraremos numa fase em que os primeiros painéis solares estão a terminar o seu ciclo de vida e portanto, haverá com certeza uma necessidade urgente de proceder à reciclagem sustentável destes resíduos. A Agência Internacional de Energia Renovável estima que até 2050 existam cerca de 60 a 78 milhões de toneladas de resíduos de painéis fotovoltaicos em todo o mundo

Em Portugal, o INEGI – Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial, em parceria com a E-Cycle – Associação de Produtores de Equipamentos elétricos e eletrónicos, desenvolveu um estudo para avaliar a viabilidade técnico-económica e ambiental da implementação de uma linha de produção direcionada ao desmantelamento e reciclagem de painéis fotovoltaicos.

Fontes: Iberdrolacasaeficiente; EDP

Imagem de destaque: retirada da plataforma Freepik.

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  • Pedidos de Enquadramento no RJAIA;
  • Estudos relacionados com os procedimentos de Avaliação de Impactes (EIA) e Incidências Ambientais (EIncA);
  • Relatórios de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução (RECAPE);
  • Auditorias Pós- Avaliação;
  • Estudos de Grandes Condicionantes ou Macrocondicionantes Ambientais;
  • Elaboração e Implementação de Medidas Minimizadoras e Compensatórias (Planos de Monitorização).

 

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