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Áreas de menor sensibilidade para instalação de centrais solares e parques eólicos em Portugal (2ª versão)

O LNEG – Laboratório Nacional de Energia e Geologia atualizou recentemente o mapa com as áreas menos sensíveis para a instalação de centrais solares e parques eólicos em Portugal.

A divulgação da 1ª primeira versão indicava que 10.350 Km2 (cerca de 12%) da área de Portugal Continental estava potencialmente apta para instalação de projetos de eletricidade renovável, no entanto, a recente atualização reduz substancialmente as go to areas, ou áreas preferenciais, para 2.562 Km2 (cerca de 3%).

Nesta nova versão, o LNEG aprofundou o estudo e aplicou critérios mais restritivos, considerando um conjunto de ajustes às condicionantes de exclusão iniciais, nomeadamente no que respeita a:

(i) os recursos minerais e hídricos subterrâneos;

(ii) áreas “tampão” (buffers) em torno de edifícios habitacionais (e de uso misto).

Esta versão inclui ainda, para comparação, os mapas de RAN – Reserva Agrícola Nacional e REN – Reserva Ecológica Nacional atualmente disponíveis.

Com o intuito de mostrar a importância das novas condicionantes de exclusão, a 2ª versão integra 4 cenários (mapas) que diferem no grau de aplicação de condicionantes de exclusão.

Cenário 1: Mapa publicado em janeiro de 2023, sem alterações | 1ª versão.

Cenário 2: Igual à 1ª versão, mas com maior exclusão de áreas relevantes do ponto de vista de recursos minerais e de património geológico. Apesar da sua relevância enorme para o país, neste cenário não se excluem as áreas do SAPC – Sistemas Aquíferos de Portugal Continental.

Cenário 3: Igual ao Cenário 2, mas excluindo ainda: (i) as áreas do SAPC e (ii) zona de buffer de 500m em torno de edifícios residenciais e de uso misto.

Cenário 4: Igual ao Cenário 3, mas excluindo ainda as áreas RAN e REN cujo mapeamento está disponível (cenário mais restritivo).

Este trabalho desenvolvido pelo LNEG, em parceria  com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), a Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), a Direção Geral do Território (DGT), o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) tem como objetivo, apoiar o Governo na definição das go to areas, um instrumento que irá indicar previamente aos promotores de projetos de energias renováveis quais as zonas do território livres de restrições.

A identificação destas áreas preferenciais poderão vir a ser elegíveis para um processo de licenciamento mais simplificado para unidades de produção de energia de fonte renovável solar e eólica, de forma a acelerar a implementação destes projetos, salvaguardando os valores ambientais e territoriais.

Fonte: LNEG

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  • Estudos relacionados com os procedimentos de Avaliação de Impactes (EIA) e Incidências Ambientais (EIncA);
  • Relatórios de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução (RECAPE);
  • Estudos de Macrocondicionantes Ambientais;
  • Elaboração e Implementação de Medidas Minimizadoras e Compensatórias;
  • Planos de Monitorização de Sistemas Ecológicos.

 

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