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A digitalização da sociedade é atualmente apontada como um dos mais importantes pilares da sustentabilidade e da defesa do meio ambiente. Mas de que forma é que a transição digital potencia abordagens mais ecológicas em relação ao nosso planeta?
Através da redução de perdas e desperdícios, um dos grandes objetivos da revolução digital, que procura reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, com a meta de travar as alterações climáticas.
O papel da Inteligência Artificial (IA)
Uma das formas mais eficazes de poupar recursos é otimizar a utilização que fazemos dos mesmos. Neste domínio, é importante destacar o papel relevante desempenhado por uma das grandes ferramentas da era digital, a IA, em setores tão variados como a indústria ou a saúde.
De facto, este tipo de tecnologia agiliza metodologias e intensifica a produtividade, contribuindo, desta forma, para a mitigação de perdas e desperdícios de recursos humanos ou materiais em cadeias de produção, ou de gestão de dados, potenciando a eficácia. A IA torna-se, deste modo, aliada da sustentabilidade.
A ecologia por trás das plataformas de bens e serviços
Outro método, que tem sido aplicado na transição digital para reduzir o desperdício, é a implementação de plataformas de prestação de bens e serviços, que permitem que acedamos a este tipo de conteúdos remotamente.
Efetivamente, a partir destas plataformas já é possível, por exemplo, ter uma consulta médica por videochamada ou tratar de questões burocráticas, como a renovação do cartão de cidadão ou da carta de condução, de forma cómoda e rápida, a partir dos nossos computadores ou smartphones.
O facto de não ser necessário nos deslocarmos a estes serviços contribui para a redução de emissões. O mesmo se aplica a plataformas de e-commerce como Shein, Temu ou Amazon, que permitem que façamos todo o tipo de compras sem termos de nos deslocar a uma série de lojas diferentes.
É ainda de salientar que, para incentivar de forma mais vincada o consumo sustentável, foram igualmente desenvolvidas plataformas como a Too Good to Go, Vinted ou OLX, precisamente com o objetivo de promover a reutilização de bens e a redução do desperdício alimentar.
Sustentabilidade e plataformas de entretenimento
No entretenimento, as plataformas de streaming permitiram que deixasse de ser necessário deslocarmo-nos a uma sala de cinema para aceder a uma enorme variedade de filmes e séries, contribuindo, deste modo, para a redução de emissões. Estes conteúdos passaram a estar disponíveis em apps a que podemos aceder remotamente, em qualquer hora ou lugar.
Por outro lado, estas plataformas permitiram igualmente que deixasse de ser necessário ter estes conteúdos em suporte físico, para os vermos ou ouvirmos. Assim, deixámos de ver filmes e séries em DVDs e de ouvir música em CDs, na medida em que os infindáveis catálogos digitais deste tipo de conteúdos, em plataformas como Netflix, Disney Plus, Spotify ou Apple Music, passaram a estar à distância de um clique, em qualquer dispositivo com acesso à Internet.
Naturalmente, ao deixarmos de usar estes suportes físicos para aceder a entretenimento, originamos, de facto, uma menor produção de recursos e evitamos emissões desnecessárias.
Propostas de Gaming e de iGaming mais “verdes”
Este tipo de compromisso ecológico foi também assumido pela indústria do gaming, através da redução da utilização de plásticos, resultante da venda digital de jogos e do desenvolvimento de plataformas como PS Plus e Game Pass.
De facto, a disponibilização digital de jogos, via compra ou subscrição de plataformas de streaming, permite que os jogadores tenham acesso a catálogos de jogos de grande qualidade sem terem de os possuir em suporte físico. Desta forma, a indústria do gaming e os seus utilizadores economizam recursos de forma significativa.
No setor do iGaming, o desenvolvimento de plataformas especializadas permitiu que os utilizadores acedessem também a vastos catálogos de conteúdos de casino que estão disponíveis em permanência, a partir de qualquer computador ou dispositivo móvel com acesso à Internet. Estas plataformas incluem seleções abrangentes de slots, roleta e blackjack, garantindo aos utilizadores experiências tão realistas e diversificadas quanto as que teriam numa sala física. Deste modo, a deslocação a uma sala tradicional torna-se redundante e evitam-se emissões poluentes desnecessárias.
Com efeito, estes exemplos são prova de que revolução digital tem contribuído para um mundo mais sustentável, sendo que o próprio desenvolvimento tecnológico tem contribuído para o bem-estar da sociedade, visto que é uma forma de otimizar e tornar mais eficientes produtos e serviços.
