Já se encontra disponível para todos os técnicos e decisores o novo Sistema de Monitorização da Ocupação do Solo – SMOS.
Esta plataforma inovadora está inserida na infraestrutura tecnológica da Direção Geral do Território (DGT) e tem como objetivo produzir de forma contínua informação cartográfica sobre o uso e ocupação do solo para as atividades económicas e para o planeamento do território continental.
Este sistema conjuga algoritmos de inteligência artificial em imagens de satélite com a interpretação especializada dos dados, disponibilizando de forma fácil e sem custos um conjunto de produtos e visualizadores que permitem conhecer o uso e ocupação do solo que monitorizam continuamente o território continental, nomeadamente:
- Cartografia de imagem (Ortofotomapas e Mosaicos Sentinel-2);
- Cartografia de uso e ocupação do solo (COS – Carta de Uso e Ocupação do Solo e COSc – Carta de Ocupação do Solo Conjuntural);
- MIAEV – Mapas Intra-Anuais do Estado da Vegetação;
- CAE – Carta de Áreas Edificadas;
- CIAE – Cartas de interfaces de áreas edificadas (estrutural e conjuntural);
- MACAT – Mapa Anual de Culturas Agrícolas Temporárias).
Em comunicado, a DGT explica que a plataforma SMOS produz informação fiável e atual sobre as dinâmicas da ocupação do solo e uniformização cartográfica, aplicáveis nas áreas do ordenamento do território, agricultura, florestas, recursos hídricos, proteção civil, educação, investigação científica e pretende dar apoio a todas as atividades públicas e privadas com necessidade de acesso a dados atualizados sobre o uso e ocupação do solo.
Quem lida com este tipo de informação, consoante os organismos, encontrava uma carta diferente e com escalas diferentes. O SMOS vem agora apresentar soluções mais inovadoras em termos de resolução e capacidade de ler o território, que permite que os técnicos e decisores possam ter acesso a mais informação e de uma forma mais uniformizada.
Durante a apresentação oficial da plataforma, o secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Carlos Miguel explicou que o SMOS “fornece muito mais informação do que aquela que tínhamos até hoje e serve para o combate aos incêndios, para ordenar o território, para o planeamento, para os PDM (Plano Diretor Municipal) e para ver a evolução que esse mesmo território tem ao longo do tempo, ao longo dos anos”.
Caso necessite de alguma serviço em áreas que incluam informação cartográfica e/ou estudos do Uso e Ocupação do Solo, nomeadamente para integrar em Estudos de Impacte Ambiental, a NOCTULA – Consultores em Ambiente em colaboração com os seus parceiros pode auxiliar a sua empresa.
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