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População Nacional de Abutre-Preto (Aegypius Monachus) aumentou

Recentemente, no âmbito de ações de monitorização realizadas pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), foi descoberta na Herdade do Monte da Ribeira, no concelho da Vidigueira, no Alentejo, uma nova colónia de abutres-pretos, constituída por dez indivíduos adultos. Com esta descoberta, Portugal passa ter cinco colónias conhecidas de abutre-preto.
 
Após mais de meio século de declínio demográfico, o abutre-preto restabeleceu a condição de nidificante em Portugal em 2010 com várias pequenas colónias, a maioria em áreas protegidas, como o Parque Natural do Tejo Internacional, a Serra da Malcata e o Parque Natural do Douro Internacional
 
De 2022 a 2027, através do projeto de conservação LIFE Aegypius return, que conta com a colaboração do ICNF, vários especialistas e investigadores trabalham com vista a melhorar e acelerar a recolonização natural em curso desta espécie.
Curiosidades sobre o abutre-preto
É a maior ave de rapina da Europa, podendo atingir três metros de envergadura de asa e um peso médio que pode ir até aos 11,5 kg.
 
—  A época de reprodução ocorre entre fevereiro e agosto e cada casal produz um ovo por ano.
 
 É uma espécie monogâmica e reutiliza os seus ninhos de ano para ano.
 
A relação entre os membros do casal é de longa duração, podendo mesmo ser para toda a vida.
 
Pode viver até aos 35-40 anos em estado selvagem.
 
Em Portugal a espécie constrói os seus ninhos de grande dimensão (145 a 190 cm de diâmetro) feitos de paus e troncos, em azinheiras, sobreiros e, em algumas regiões, em pinheiros-bravos.
 

O abutre-preto (Aegypius monachus) é também conhecido por abutre-negro e abutre-fusco. 

É uma ave necrófaga classificada com o Estatuto “Criticamente em Perigo” em Portugal. É também considerada uma espécie de interesse comunitário e prioritária no contexto da Diretiva Aves.

As principais ameaças das populações de abutre-preto, são: envenenamento, colisão ou electrocussão com linhas eléctricas aéreas, abate ilegal, degradação do habitat devido a práticas agrícolas, pastoris e silvícolas mais intensivas, perturbação humana nas zonas de nidificação.

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Fontes: Biodiversidade.com; ICNF

Imagem de destaque: Retirada da plataforma Pixabay.

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