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21 cidades portuguesas enfrentam riscos climáticos extremos

Um estudo recentemente divulgado pela CDP, uma organização que gere o sistema mundial de divulgação ambiental para empresas, cidades, estados e regiões, intitulado “Proteger as Pessoas e o Planeta, concluiu que 4 em cada 5 cidades enfrentam riscos climáticos extremos, como ondas de calor e inundações – 21 destas cidades são portuguesas.

Com uma base de dados de quase mil cidades de todo o mundo, o estudo refere ainda que 25% das cidades enfrentam perigos de alto risco, que se devem agravar até 2025 e que 28% das cidades está a enfrentar perigos climáticos significativos que ameaçam mais de 70% da sua população.

O relatório conclui também que se as cidades tomarem medidas em relação ao clima centradas nas pessoas beneficiam 7 vezes mais em áreas como a saúde pública, a criação de emprego, a inclusão social e a biodiversidade, além da redução de emissões.

De acordo com os resultados recolhidos em várias cidades a nível mundial, 85% dizem que ter centrado as ações nas pessoas reforçam os benefícios sociais e de saúde pública, desde a qualidade do ar, a segurança alimentar ou proteção de pessoas vulneráveis.

Os dados disponibilizados pelas cidades portuguesas de Águeda, Amarante, Braga, Cascais, Castelo Branco, Évora, Faro, Figueira da Foz, Guimarães, Mafra, Matosinhos, Lisboa, Loulé, Porto, Sintra, Torres Vedras, Valongo e Viseu estão disponíveis para visualização e consulta no site da organização.

Em comunicado, os responsáveis pela elaboração deste relatório referem que as “cidades têm cinco vezes mais probabilidade de ver a criação de emprego como um cobenefício das suas ações climáticas se se concentrarem nas pessoas”.

Acrescentam ainda que 75% das cidades relatam benefícios ambientais mais amplos, como mais espaços verdes e melhor qualidade da água e do solo.

Por fim, o relatório mostra que 63% das cidades estão a tomar pelo menos uma ação climática centrada nas pessoas. Quase metade (45%) envolve a sociedade civil no seu planeamento da ação climática, e quase dois quintos (39%) considera as populações vulneráveis na sua avaliação dos riscos e vulnerabilidades climáticas.

Os resultados deste relatório mostram que a ação climática que coloca as pessoas em primeiro lugar melhora as vidas, liberta benefícios sociais, económicos e ambientais, melhora a inclusão e apoia uma transição justa para uma economia de baixo carbono. 

Fonte: CDP; Expresso

Imagem de destaque: Plataforma Freepik.

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