A Revisão Intercalar da Estratégia de Biodiversidade da União Europeia para 2020 mostra o progresso em muitas áreas, mas destaca a necessidade de um maior esforço por parte dos Estados-Membros na sua implementação para travar a perda da biodiversidade até 2020.
A biodiversidade — a extraordinária variedade de ecossistemas, espécies e genes que nos rodeia — é não só importante por si mesma como também por proporcionar à sociedade uma vasta gama de serviços ecossistémicos dos quais dependemos, como os alimentos, a água doce, a polinização, a proteção contra as inundações, etc… No entanto, verifica-se uma crise de biodiversidade.
Na Europa, perto de um quarto das espécies selvagens estão agora ameaçadas de extinção e muitos dos ecossistemas encontram-se degradados ao ponto de já não serem capazes de prestar os seus valiosos serviços. Esta degradação acarreta enormes prejuízos sociais e económicos para a UE.
Verificou-se um aumento nos fatores-chave da perda de biodiversidade, como a alteração dos habitats, a exploração excessiva dos recursos naturais, a introdução e propagação de espécies exóticas invasoras e as alterações climáticas, que anula os efeitos positivos das ações destinadas a travar a perda de biodiversidade.
Em maio de 2011, a Comissão Europeia adotou uma nova Estratégia de Biodiversidade que estabelece o quadro de ação da UE para os próximos dez anos com vista a atingir o objetivo central para 2020 em matéria de biodiversidade que foi fixado pelos dirigentes da UE em março de 2010.
O Relatório da Revisão Intercalar da Estratégia de Biodiversidade para 2020, salienta que ainda muito precisa de ser feito no terreno para as políticas da UE serem traduzidas em ação. Mais de três quartos dos habitats naturais importantes da UE estão agora em estado desfavorável, e muitas espécies estão ameaçadas de extinção. Travar a perda de biodiversidade vai também depender de como estas preocupações são integrados na agricultura, silvicultura, pescas, desenvolvimento regional e políticas comerciais.
Restaurar habitats naturais e a construção de infra-estruturas sustentáveis continuam a ser um desafio para a Europa. Quando a EU Green Infrastructure Strategy for implementada trará benefícios em vários setores, incluindo agricultura, silvicultura e pescas.
As espécies exóticas invasoras são também uma das ameaças à biodiversidade que mais cresce na Europa, causando danos significativos à agricultura, silvicultura e pescas, custando a UE, pelo menos, 12 mil milhões de euros por ano. Em janeiro de 2015, entrou em vigor um regulamento da UE para combater a propagação de espécies exóticas invasoras.
Um dos serviços da NOCTULA – Consultores em Ambiente é a Monitorização de Sistemas Ecológicos, nomeadamente Monitorização de Aves, Mamíferos terrestres, marinhos e voadores, Fito e Zooplâncton, Invertebrados, Herpetofauna (anfíbios e répteis) e Monitorização de Flora, Vegetação e Habitats.
Dois dos muitos trabalhos realizados pela NOCTULA nesta área são, nomeadamente: Monitorização de Tartaranhão-caçador no parque eólico de Negrelo e Guilhado e Atividade e mortalidade de Aves e Quirópteros – Parque Eólico Testos II.
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