A Central Fotovoltaica da Marinha, em Ovar, inaugurada no final de agosto pelo Ministro do Ambiente, tem como objetivo a produção de energia elétrica a partir de uma fonte renovável e não poluente – a energia solar. A central está apta a produzir anualmente energia solar equivalente ao consumo médio de 800 lares.
A NOCTULA – Consultores em Ambiente foi responsável pela elaboração do Estudo de Incidências Ambientais (EIncA) relativo ao projeto da Central Fotovoltaica em Ovar e pela Gestão Ambiental e Acompanhamento Arqueológico na fase de construção. A realização do projeto evitará a emissão para a atmosfera de 1300 toneladas de CO2 por ano.
Pedro Silva-Santos esteve presente na inauguração, em representação da NOCTULA – Consultores em Ambiente.
“Este é um exemplo de que é possível associar a competitividade à sustentabilidade”, defendeu Jorge Moreira da Silva, cuja tutela integra também o Ordenamento do Território e a Energia. “Portugal tem forma de, no curto prazo, abastecer o mercado internacional com esse tipo de produto”, realça.
“[Para incentivar a produção de energia elétrica renovável] é importante previsibilidade e estabilidade regulatória, de médio e longo prazo, dos sistemas que regulamentam a produção de energias renováveis no setor elétrico nacional”, argumenta Eng.º José Ramos, administrador do Grupo Salvador Caetano, acionista da GlobalWatt.
Salvador Malheiro, presidente da Câmara de Ovar, defende que a nova infraestrutura de produção de energia ajudará a autarquia a cumprir a meta de “reduzir em 20% as emissões de dióxido de carbono e os consumos de eletricidade”.
A Central Fotovoltaica é constituída por 7452 Módulos de 295 Watt pico cada, perfazendo uma potência total instalada de aproximadamente 2 Mw. Este é um projeto da Searas Morenas Lda., empresa detida pelo Grupo Salvador Caetano e Espírito Santo Capital, com sede no concelho de Ovar.
Fontes: Observador, Ovar News, ionline
Fotografias: Câmara Municipal de Ovar