O último relatório com o ranking mundial de atratividade para investimentos em energias renováveis coloca Portugal em 21º lugar numa lista de 40 países.
Portugal melhorou a sua posição comparativamente à anterior avaliação (novembro de 2020), altura em que ocupava a 22ª posição do ranking.
Atualizado semestralmente pela consultoria EY, o ranking mundial RECAI – Renewable Energy Country Attractiveness Index avalia as barreiras e oportunidades para os investidores externos entrarem no mercado das energias renováveis.
A listagem tem em consideração as condições que cada país tem para o desenvolvimento de diversas tecnologias de eletricidade de origem renovável.
As conclusões deste índice refletem as avaliações da atratividade de cada país e as tendências do mercado global, resultado de um inquérito, cuja metodologia tem em conta:
- o grau de estabilidade macroeconómica do país;
- o ambiente empresarial, com prioridade dada às fontes renováveis, políticas de investimento e às condições de financiamento para os projetos.
No caso de Portugal, o país obteve os melhores resultados na atratividade para energia solar fotovoltaica, eólica onshore (em terra), hídrica e biomassa. As piores pontuações surgem na categoria da energia geotérmica e energia eólica offshore.
A nível nacional, o Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC) para 2030 prevê que o maior crescimento na área das renováveis em Portugal será na capacidade solar fotovoltaica, que deverá passar da marca atual de 1 GW para uma potência entre 7 e 9 GW. O PNEC prevê ainda algum crescimento no setor da energia eólica onshore.
10 melhores países para investir em renováveis
Tal como na edição anterior, o atual ranking dos mercados mais atrativos para projetos de energias renováveis é liderado pelos Estados Unidos da América (EUA) e pela China. Em 3º lugar surge a Índia. A preencher o top 10 estão os seguintes países:
- Reino Unido (4º lugar)
- França (5º lugar)
- Austrália (6º lugar)
- Alemanha (7º lugar)
- Japão (8º lugar)
- Holanda (9º lugar)
- Espanha (10º lugar)
*Pode consultar a listagem completa através das imagens da galeria mais abaixo.
Análise global do relatório
Numa análise global, os responsáveis da EY sublinham que “os compromissos de neutralidade carbónica da China e dos Estados Unidos no ano passado representam um enorme passo em frente para alcançar os objetivos do Acordo de Paris”.
O relatório refere ainda que recentemente as duas potências anunciaram que estão empenhadas em trabalhar juntas e cooperar com outros países de modo a fazer face ao problema das alterações climáticas.
De sublinhar que só a China instalou em 2020, 72 GW de nova capacidade eólica (dos quais 48 GW em dezembro), o que equivale a 13 vezes a atual capacidade eólica existente em Portugal. Ainda em 2020, a China instalou 49 GW de nova potência solar (quase 49 vezes a capacidade fotovoltaica que Portugal tem em operação).
O investimento em energias renováveis atingiu em 2020 o segundo maior valor de sempre. No entanto, a EY realça que ainda existe um défice de financiamento.
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