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Leilão de Hidrogénio Verde avança em janeiro de 2022

O ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, em entrevista ao portal Eco/Capital Verde, garantiu que o Governo está a trabalhar para que  no início de janeiro de 2022, quando for público o aviso do Fundo Ambiental, se avance com um leilão de Hidrogénio.

O ministro explicou que existe em Portugal uma “folga grande” para a realização de leilões de hidrogénio, uma que vez que “60% das verbas dos leilões CELE (licenças de emissão de carbono) a colocar no sistema elétrico nacional, têm como base um pressuposto de haver sobrecusto, mas atualmente existe sobreganho” no setor das energias renováveis.

Nas suas declarações, Matos Fernandes explica que produzir hidrogénio verde hoje é mais barato do que utilizar gás natural e que face ao preço (acima dos 100 euros por MWh a que tem estado o gás natural na Europa), o hidrogénio não precisa de apoios para ser produzido.

Este leilão chegou a estar marcado para abril de 2021, mas nunca avançou. Por essa altura, o secretário de Estado da Energia, João Galamba, afirmava que “os futuros leilões de hidrogénio seriam direcionados para os potenciais consumidores de hidrogénio verde”, ou seja, qualquer empresa que ainda dependa de energias fósseis e poluentes (como o diesel, por exemplo), sobretudo no setor da indústria e dos transportes. 

Leilão de Hidrogénio – Como está previsto decorrer?

A leilão estará uma certa quantidade de hidrogénio (ainda não definida), que tanto pode ser Kgs como MWh. 

No que diz respeito aos preços, o ministro explicou, que “o mecanismo do leilão vai pagar a diferença entre um determinado preço atingido em licitação e o preço de carbono existente no mercado”.

Relativamente à produção de Hidrogénico Verde, o Governo lançou recentemente o primeiro aviso no valor de 62 milhões de euros, no âmbito do programa “Apoio à produção de hidrogénio renovável e outros gases renováveis”, que faz parte de um pacote total de 185 milhões, estipulado no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Através deste programa o Governo pretende apoiar investimentos em produção de gases de origem renovável e contribuir para o objetivo da neutralidade carbónica, promovendo a transição energética por via do apoio às energias renováveis.

Segundo o ministro, para já o objetivo consiste em financiar os primeiros 88 MW (de um total de 264 MW) de capacidade de produção de gás renovável em território nacional. O Governo espera atingir a capacidade de 264 megawatts (MW) até ao final de 2025.

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Fonte: Portal Eco

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