A política energética em Portugal irá sofrer grandes alterações, com objetivo de atingir maior autonomia energética, de “descarbonizar” o consumo e produção de energia e melhorar a competitividade das nossas empresas.
A eficiência energética é a maior prioridade da política energética nacional, na qual se pretende atingir, em 2020, uma redução do consumo de energia de 30% na administração pública.
A par desta preocupação, surge a elevada dependência energética do exterior, mas que atingiu o seu valor mais baixo nos últimos 20 anos, com a aposta nas energias renováveis. Estamos agora em condições de atingir a meta de 31% de renováveis em 2020 e de ultrapassar 60% no consumo final de eletricidade. Nesse contexto, o autoconsumo de energia assume um importante papel com a simplificação dos procedimentos para o consumo individual, possibilitando a injeção do remanescente na rede a preço de mercado.
Com o Compromisso para o Crescimento Verde, pretende incluir-se combustíveis low cost nos postos de abastecimento e apostar na mobilidade elétrica, sendo que o exemplo partirá da administração pública, integrando 1200 novos veículos até 2020.
O aumento das ligações energéticas com a Europa pode tornar Portugal um exportador de energias renováveis. Estão em discussão soluções que garantam segurança energética, fortemente prejudicada pela tensão entre a Rússia e a Ucrânia, em que o terminal de Sines poderá substituir 7% das importações de gás da Rússia.
Em 2015, a Cimeira de Paris deverá concluir as negociações sobre um regime climático global, sucessor do Protocolo de Quioto, o qual foi cumprido por Portugal com sucesso. Em 2013 fomos mesmo considerados o terceiro melhor país do mundo em termos de política climática.
Paralelamente, decorrem as negociações UE-EUA sobre o Acordo de Comércio e Investimento Transatlântico (TTIP), com fortes implicações no mercado energético.
Deste modo, o Compromisso para o Crescimento Verde identifica 10 iniciativas:
- Aumentar a produção de energia renovável, promovendo a utilização de novas tecnologias custo-eficientes que fomentem a competitividade;
- Promover a eficiência na iluminação pública, através de medidas de natureza tecnológica e da gestão do sistema, nos edifícios, nas frotas e na Administração Pública;
- Promover a eficiência energética no edificado;
- Promover a eficiência alargando o sistema de gestão de consumos intensivos energéticos;
- Fomentar a instalação economicamente viável de contadores inteligentes;
- Dinamizar o investimento em IDI na área de energia;
- Estabelecer, no contexto europeu, o objetivo para as interligações de energia elétrica;
- Promover projetos de exportação de energias renováveis para cumprimento de metas europeias de países terceiros;
- Estabelecer, no contexto europeu, o objetivo para as interligações de gás natural, posicionando Portugal como porta de entrada de LNG na Europa;
- Fomentar o autoconsumo de energia, simplificando os procedimentos e orientando os projetos para o consumo individual, possibilitando a injeção do remanescente na rede a preço de mercado.
Fonte: Crescimento Verde
A NOCTULA – Consultores em Ambiente já coordenou vários trabalhos para o setor da Energia Solar Fotovoltaica. Conheça aqui alguns dos nossos projetos:
- Estudo de Impacte Ambiental (EIA) – Central Fotovoltaica de Lupina;
- Estudo de Incidências Ambientais (EIncA) – Central Fotovoltaica de Mogadouro;
- Pedido de Enquadramento em AIA – Central Solar Fotovoltaica de Montemor.
A equipa da NOCTULA também foi responsável pela elaboração de um Estudo de Incidências Ambientais (EIncA) relativo ao projeto Central Fotovoltaica, localizada em Ovar. Foi ainda responsável pela gestão ambiental e pelo acompanhamento arqueológico da obra de construção da mesma Central Fotovoltaica.
Caso necessite de algum serviço nestas áreas não hesite em contactar-nos.