Com o intuito de ajudar os municípios que foram afetados pelos incêndios a recuperar as suas encostas e as áreas de difícil acesso, iniciou-se nos primeiros dias do mês de dezembro, um processo de lançamento aéreo de milhares de sementes gramíneas e leguminosas, que irão devolver vida a zonas que dificilmente se conseguiria aceder e ao mesmo tempo, acelerar o processo de repovoamento.
A primeira fase do processo ajudará à fixação e nutrição dos solos, de forma a reduzir a erosão dos solos, ajudando a evitar derrocadas, contaminação dos cursos de água e a sedimentação dos seus leitos e barragens. Permitirá ainda alimentar animais como as abelhas.
Medidas preventivas: Como evitar a erosão dos solos após os incêndios florestais?
Posteriormente, dar-se-á inicio a um processo de recuperação da floresta autóctone, com o lançamento de bolas constituídas por sementes de espécies arbóreas e arbustivas autóctones. Este processo segue uma técnica japonesa chamada – Masanobu Fukuoka e, permite que as bolas lançadas protejam as sementes quer da meteorologia quer dos animais. A técnica já foi utilizada com sucesso em vários países e tem como objetivo auxiliar a recuperação das espécies autóctones nas áreas afetadas e prevenir a desertificação.
Desenvolvido pela primeira vez em Portugal, o Projeto “Semear Portugal Por Via Aérea” pretende ajudar Portugal a renascer, minimizando as consequências dos incêndios.
Esta é mais uma iniciativa da Take C’Air Crew Volunteers em conjunto com o movimento Replantar Portugal, a Quercus e a empresa portuguesa operadora de trabalhos aéreos – Avitrata. O projeto conta ainda com o apoio institucional do Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimeto Rural e do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), que certifica todas as sementes utilizadas e ajudará na monitorização e acompanhamento do resultado da intervenção aérea.
Fonte: Quercus
A NOCTULA – Consultores em Ambiente elabora e implementa planos de gestão para espécies de fauna e flora e medidas de minimização/compensação de impactes sobre as mesmas.
Conheça alguns dos nossos trabalhos neste âmbito:
- Plano de Monitorização dirigido à espécie Murbeckiella sousae na área dos parques eólicos de Seixinhos e Penedo Ruivo (Serra do Marão);
- Plano de Florestação e Monitorização para o Parque Eólico de Mirandela;
- Inventariação e Cartografia de Manchas de Espécies Exóticas Invasoras, na área do Aproveitamento Hidroelétrico do Mel.
Caso necessite deste tipo de serviços, não hesite em contactar-nos.
