E se, como forma de revolucionar as nossas cidades, fosse possível aliar inovação tecnológica, sustentabilidade e a tradição do azulejo português? Agora já é possível!
No âmbito da 2ª edição do Business Ignition Programme, um programa de interação de modelos de negócio para tecnologias desenvolvidas no meio académico, promovido pela Universidade do Porto, foi anunciado que um grupo de investigadores da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, desenvolveram uma tecnologia que permite aplicar imagens e logótipos a painéis solares, dando-lhes a possibilidade de ficarem parecidos com azulejos.
Este projeto tecnológico intitulado “Portuguese Solar Tiles”, pretende incentivar a sua aplicação nas fachadas dos edifícios. Com a possibilidade de se parecerem com azulejos, esta nova tecnologia vai tornar a aplicação de painéis solares, visualmente menos intrusiva.
Luísa Andrade, docente e investigadora da FEUP, e também uma das responsáveis pelo projeto, explicou que “as tecnologias fotovoltaicas são as grandes apostas na produção de energia próxima dos locais de consumo, em particular nas cidades”.
No entanto, “as soluções disponíveis apresentam constrangimentos de integração nos edifícios, devido às limitações estéticas, em termos de transparência e cor, e à limitação na absorção de radiação difusa, o que restringe a sua aplicação apenas aos telhados. Em consequência disso, ficam por explorar as fachadas, ou seja, aproximadamente 90% da área disponível nos atuais edifícios urbanos.”
O objetivo desta nova tecnologia passa por ajudar o mercado da construção sustentável, a resolver o problema da integração de painéis fotovoltaicos em ambientes urbanos, utilizando filme fino.
Os painéis fotovoltaicos com filme fino são esteticamente mais versáteis e mais eficientes na captação de radiação difusa (radiação que chega a uma superfície com um ângulo diferente de 90 graus) do que a tecnologia de silício, utilizada atualmente.
Esta nova tecnologia tem ainda durabilidade de 20 anos e disponibiliza várias cores e diferentes padrões, levando a que os painéis se assemelhem a azulejos.
O desenvolvimento da tecnologia Portuguese Solar Tiles tem sido feito no Laboratório de Engenharia de Processos, Ambiente, Biotecnologia e Energia da FEUP, desde 2007.
Segundo os investigadores, os próximos passos passam pela construção de uma fábrica piloto para validação do aumento de escala da tecnologia.
Fonte: Dinheiro Vivo
A NOCTULA – Consultores em Ambiente já foi responsável pela coordenação de vários projetos direcionados para o setor da Energia Solar, nomeadamente:
- Estudo de Incidências Ambientais da Central Fotovoltaica de Ovar
- Pedido de Enquadramento em AIA – Central Solar da Vidigueira
- Pedido de Enquadramento em AIA – Central Solar Fotovoltaica de Selmes
- Gestão ambiental e acompanhamento arqueológico: Central Fotovoltaica Ovar
Caso necessite de algum serviço nestas áreas, não hesite em contactar-nos.