Até 2030, o setor das energias renováveis poderá criar 66.900 novos empregos. Um número que sobe para os 88.023 se considerado o cenário exportador. O estudo conduzido pela Deloitte, em parceria com a Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN) confirma-o.
As metas definidas para o setor energético até 2030 são as responsáveis pelo aumento das previsões do aumento de postos de trabalho no setor. O estudo “Impacto macroeconómico do setor da eletricidade de origem renovável em Portugal” deixa claro que apesar de uma ligeira quebra na criação de emprego registado, fruto essencialmente dos efeitos da crise e da instabilidade económica a nível nacional, a criação de novos empregos nas energias renováveis registou “uma evolução extremamente positiva”, segundo António Sá da Costa, presidente da direção da APREN.
“Em 2008, o setor empregava em Portugal 41.542 pessoas. Em 2013 o número baixou para 40.727, devido à crise claro, mas com as metas definidas para 2020 e 2030, os valores subirão para 58.532 e 66.900 respetivamente”, explica o presidente da APREN enfatizando que “se for considerado o cenário exportador, o valor de 2030 atingirá os 88.023 empregos criados”.
É no segmento da energia solar que a dinâmica de criação de emprego mais se faz sentir. Segundo o estudo, a média de criação de empregos gerados por cada megawatt (MW) de potencia instalada foi de 12,1/MW. Um valor substancialmente ao registado nas áreas da bioenergia (2.5/MW), hídrica (3.3/MW) e eólica (4.6/MW).
A qualidade dos profissionais portugueses levou o grupo Ikaros Solar a escolher Portugal para sediar o seu centro de competências de engenharia. Duarte Caro de Sousa, diretor geral da Ikaros-Hemera fala da competência académica das instituições portuguesas, do reconhecimento de várias instituições a nível internacional, o domínio de vários idiomas e do fuso horário europeu, que conduziram à decisão de criação do centro de competências da empresa em solo nacional. A longo prazo, o grupo Ikaros Solar quer empregar 20 profissionais nesta equipa.
Raúl Santos, diretor da SunEnergy, também está focado na dinamização que a recente publicação do Decreto-Lei 153/2014, de 20 de outubro, que regula o autoconsumo e a produção descentralizada de energia e da operacionalização dos programas de incentivo como o Portugal 2020 poderão trazer ao setor nacional das energias renováveis. “Depois de um ano 2014 mais parado quando comparado com anos anteriores, espera-se que 2015 seja bem mais positivo em termos de crescimento e de criação de emprego”.
O responsável explica que foi reforçada a área técnico-comercial da empresa e que este é um investimento que deverá continuar no próximo ano, já que a empresa tem em marcha um plano de expansão nacional.
Fonte: Expressoemprego
Imagens retiradas do estudo: “Impacto macroeconómico do setor da eletricidade de origem renovável em Portugal”.
A NOCTULA – Consultores em Ambiente já coordenou vários trabalhos para o setor da Energia Solar Fotovoltaica. Conheça aqui alguns dos nossos projetos:
- Estudo de Impacte Ambiental (EIA) – Central Fotovoltaica de Lupina;
- Estudo de Incidências Ambientais (EIncA) – Central Fotovoltaica de Mogadouro;
- Pedido de Enquadramento em AIA – Central Solar Fotovoltaica de Montemor.
A equipa da NOCTULA também foi responsável pela elaboração de um Estudo de Incidências Ambientais (EIncA) relativo ao projeto Central Fotovoltaica, localizada em Ovar. Foi ainda responsável pela gestão ambiental e pelo acompanhamento arqueológico da obra de construção da mesma Central Fotovoltaica.
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