De acordo com os dados divulgados recentemente pela REN – Redes Energéticas Nacionais, 59% da energia elétrica consumida em 2020 resultou de produção renovável, com destaque para a energia hidroelétrica e energia eólica, ambas com cerca de 25%.
Segundo a REN, no final de 2020 o índice de produtibilidade hidroelétrica situou-se em 0,97 (média histórica igual a 1) e o de produtibilidade eólica em 0,94 (média histórica igual a 1).
Já a energia produzida através da biomassa esteve na origem de 7% da energia elétrica consumida em 2020 e a produção fotovoltaica representou 2,6%. O saldo das trocas com o estrangeiro forneceu os restantes 3% do consumo nacional.
Em comunicado, a REN indica ainda que produção não renovável abasteceu 38% do consumo elétrico, fundamentalmente através do gás natural, representando o carvão cerca de 4% do consumo.
Se analisarmos e compararmos a produção renovável de 2019, verificamos que as energias renováveis em 2019 tinha abastecido 51% do consumo nacional, com a energia eólica a representar 27%, (a quota mais elevada de sempre), a energia hidroelétrica 17%, a biomassa 5,5% e a energia fotovoltaica 2,1%.
Consumo de eletricidade atingiu valor mais baixo desde 2005
A REN indica ainda que consumo de eletricidade atingiu em 2020 o valor mais baixo desde 2005, para 48.800 GWh, uma queda de 3,1% face a 2019 ou de 3,7% considerando correções de temperatura e dias úteis.
No entanto, no final do ano, considerando apenas o mês de dezembro, o consumo de energia aumentou consideravelmente, com uma variação homóloga de 1,4%, numa variação “influenciada pelas temperaturas mais baixas que se fizeram sentir no final do ano 2020”.
O índice de produtibilidade hidroelétrica só no mês de dezembro, “manteve-se próximo do regime médio”, registando 0,95 (média histórica igual a 1). Já na produção eólica, o índice de produtibilidade situou-se em 1,15 (média histórica igual a 1).
No último mês do ano de 2020, a produção renovável abasteceu 72% do consumo, enquanto a não renovável foi responsável pelo abastecimento de 26% e o saldo de trocas com o estrangeiro abasteceu os restantes 2%.
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