A APREN – Associação de Energias Renováveis organizou uma conferência dedicada às energias renováveis oceânicas. Realizada no dia 24 de maio, no Museu do Oriente, em Lisboa, esta iniciativa debateu os principais temas relacionados com o desenvolvimento das renováveis offshore em Portugal.
A conferência contou com intervenções dos especialistas mais relevantes dos setores da energia, das renováveis e das renováveis offshore, que discutiram os principais temas para o desenvolvimento desta tecnologia em Portugal. O programa incluiu temas essenciais, nomeadamente:
- A meta de 10 GW de Eólica Offshore e a legislação Portuguesa;
- Estratégias europeias para as Renováveis Oceânicas;
- O papel das renováveis oceânicas no hidrogénio verde do futuro;
- Renováveis Oceânicas – O Relatório Português;
- Modelos para o Design, financiamento, construção, operação e manutenção da rede para offshore;
- Adaptação do Setor Portuário Português e o desenvolvimento de uma cadeia de valor em Portugal;
- Eólico Offshore flutuante, uma alavanca para a economia portuguesa;
- Estruturas de Financiamento relevantes e possíveis para projetos eólicos offshore.
Portugal tem como meta atingir os 10 GW de eólica offshore até 2030.
O país terminou o ano de 2022 com uma potência total renovável de mais de 16 GW, sendo 24 MW de offshore, através do projeto Windfloat Atlantic.
A nível europeu os Estados-Membros têm o compromisso de chegar a uma potência offshore combinada de cerca de 111 GW até 2030.
Tendo definido uma meta ambiciosa, recentemente o Governo Português anunciou o lançamento do primeiro leilão de eólica offshore que está previsto realizar-se até setembro de 2023. Para além do leilão o governo colocou em consulta pública a delimitação de zonas para implantação de projetos de energia renovável offshore.
Em comunicado, o Presidente da Direção da APREN referiu que esta conferência teve como objetivo abordar o potencial estratégico das renováveis oceânicas, que constitui uma oportunidade de desenvolvimento social e económico, envolvendo desde universidade e centros tecnológicos, a indústria, empresas de construção de infraestruturas, empresas de consultoria e engenharia, portos e estaleiros nacionais, e que alavancará a exportação, a criação de riqueza e de postos de trabalho.
Fonte: APREN
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