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Monitorização de Sistemas Ecológicos no parque eólico de São Macário II

A NOCTULA – Consultores em Ambiente foi responsável pela Monitorização de Sistemas Ecológico (Fauna e Flora) no Parque Eólico de São Macário II, durante a fase de exploração.

O trabalho consistiu na monitorização das comunidades de Aves e Quirópteros na área de implantação do parque eólico de São Macário II e da Linha de Transporte de Energia associada, bem como nas ações previstas no plano de monitorização da Flora e Vegetação realizadas na área de implantação do parque eólico, dando cumprimento ao Plano Geral de Monitorização (PGM), realizado no sentido de permitir uma avaliação da eficácia das medidas previstas no procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) para evitar, minimizar ou compensar os potenciais impactes ambientais significativos decorrentes da execução do projeto.

O empreendimento de produção eólica, atualmente em fase de exploração, teve inicialmente como proponente a empresa Alto Marão, Energia Eólica, Unipessoal, Lda., empresa do Grupo Enersis, e está localizado no distrito de Viseu, concelho de Cinfães, freguesia da Gralheira.

A área de implantação do parque eólico encontra-se na sua totalidade, inserida no Sítio Rede Natura 2000 Serra de Montemuro (PTCON0025), incluindo-se nas quadrículas UTM 10x10km NF83 e NF84.

Na sua envolvente identifica-se a presença de outros parques eólicos, tal como o Parque Eólico do Alto do Talefe.

A linha elétrica estende-se desde a subestação localizada no perímetro do parque eólico de São Macário II (concelho de Cinfães) ao longo de cerca de 8 km, até ao Posto de Corte de Cabril, atravessando as freguesias de Gralheira, Bustelo, Alhões e Tendais.

pás de aerogerador reciclagem
Os objetivos específicos da monitorização:
  • 1. Identificar alterações na comunidade avifaunística presente na área do parque eólico e da linha elétrica, em termos de um eventual efeito de exclusão;
  • 2. Monitorizar a ocorrência de mortalidade de avifauna na área do parque eólico e da linha elétrica;
  • 3. Avaliar eventuais alterações na forma como as rapinas e outras aves planadoras utilizam a área do parque eólico;
  • 4. Monitorizar e caracterizar a comunidade de quirópteros e respetiva atividade e variação, com vista a detetar eventuais impactes que a fase de exploração do parque eólico possa ter causado na utilização que estes fazem do espaço;
  • 5. Monitorizar a ocorrência de mortalidade de quirópteros na área do parque eólico;
  • 6. Apreciação do Plano de Recuperação Paisagística implementado durante a fase de construção;
  • 7. Controlo da eficácia das atividades relativas à recuperação paisagística.

 

Este artigo mostra a importância que a Monitorização de Sistemas Ecológicos tem na avaliação de impactes decorrentes da fase de construção e de exploração de um parque eólico, de forma a definir medidas de minimização/compensação adequadas: http://noctulachannel.com/morcegos-mortos-parques-eolicos-razao.

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