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13 Parques Naturais para descobrir em Portugal

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Espalhados pelo nosso país, encontram-se lugares de beleza preservada, povoados por uma grande variedade de espécies de fauna e flora.

Protegidas para manterem a sua biodiversidade, muitas destas áreas estão classificadas como Parques Naturais e Reservas da Biosfera. No blog da NOCTULA já lhe mostramos as 12 Reservas da Biosfera que pode encontrar no nosso país, mas neste artigo vamos mostrar-lhe 13 locais, categorizados pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), ricos em espaços de valor ambiental, cuja relevância lhes valeu o título de Parque Natural. Descubra qual o seu favorito!

O Dia Europeu dos Parques Naturais comemora-se todos os anos a 24 de Maio.

Este dia foi proclamado em 1999 pela EUROPARC (Federação da Natureza e Parques Nacionais da Europa) e celebra as Áreas Protegidas em toda a Europa, assim como a criação dos primeiros Parques Nacionais da Europa, na Suécia, em 1909.

Portugal é também um país onde os jogos de cartas são muito famosos há várias gerações. As tradições de entretenimento e festas culturais estão normalmente ligadas a jogos, onde as cartas sempre ocuparam um papel importante. Nos jogos presentes nos casinos, a popularidade destas mesas de jogo é também cada vez maior.

Qualquer casa portuguesa possui pelo menos um baralho de cartas e jogos como a sueca, o póquer, a bisca ou a ‘canasta’ estão entre preferidos de várias gerações de cidadãos. Nos casinos, os jogos de cartas são também sempre dos mais procurados, tanto no mundo físico como online. A facilidade de acesso a estes jogos a partir de qualquer dispositivo móvel tem sido uma das razões para o grande aumento da sua popularidade.

Parque Natural do Alvão

O Parque Natural do Alvão tem cerca de 7.238,3 ha e é uma zona essencialmente granítica.

Neste parque destaca-se o rio Olo, associado à famosa queda de água das Fisgas do Ermelo, uma das maiores cascatas de Portugal.

Aqui podemos encontrar várias plantas raras, como é o caso da orvalhinha ou rorela (Drosera rotundifolia), espécie carnívora que cresce em terrenos encharcados e margens dos cursos de água.

Já no que diz respeito à fauna, destaque para a presença do Lobo-Ibérico (Canis lupus). De mencionar ainda a borboleta-azul-das-turfeiras (Phengaris alcon) que habita em turfeiras e lameiros húmidos onde exista a planta genciana-dos-pauis (Gentiana pneumonanthe) e formigas do género Myrmica. Esta espécie depende de ambas para completar o seu ciclo de vida.

Fonte: Flickr

Parque Natural da Arrábida 

O Parque Natural da Arrábida abrange 5.310,62 ha de área marinha e 12.330,54 ha terrestre e é um dos maiores tesouros naturais a sul do Rio Tejo.

A cobertura vegetal caracteriza-se pela presença de associações florísticas mediterrânicas, com destaque para os maquis, constituídos predominantemente por arbustos que formam uma vegetação densa e fechada. Entre as espécies vegetais destacam-se o medronheiro, loureiro, urze, piteira e alguns cactos, e a garrigue uma formação vegetal constituída por arbustos de pequeno porte e relativamente espaçados entre si. Nesse tipo de vegetação há predomínio de plantas como o alecrim, a lavanda, rosmaninho e a alfazema.

O Parque Natural da Arrábida abrange ainda o Parque Marinho Professor Luiz Saldanha, um área marinha com elevadíssima biodiversidade, conhecendo-se cerca de 1350 espécies da fauna e flora marinhas. Este parque está incluído na lista nacional de sítios da Rede Natura 2000 – sítio Arrábida-Espichel.

Fonte: Flickr

Parque Natural do Douro Internacional

Parque Natural do Douro Internacional com 86.834,82 ha abrange uma extensa superfície adjacente ao rio, sendo a vegetação dominada pela azinheira (Quercus rotundifolia, localmente conhecida por carrasco). Destaca-se ainda a presença de bosques de zimbro (Juniperus oxycedrus), sobreirais (Quercus suber) e manchas de carvalho-negral (Quercus pyrenaica).

O Parque Natural do Douro Internacional é uma área fundamental para a conservação da avifauna. As aves são o grupo de fauna com maior representatividade nesta área, quer pela elevada diversidade, quer pela ocorrência de várias espécies ameaçadas, que guardam aqui uma importante parcela das suas populações nidificantes a nível Nacional e Ibérico. Destaque para as aves rupícolas (aves que vivem/nidificam em zonas rochosas), nomeadamente aves de grande porte como o abutre-do-egipto (Neophron percnopterus) e a águia-de-bonelli (Aquila fasciata).

Fonte: Flickr

Parque Natural do Litoral Norte 

Com 1.316,47 ha de área terrestre e 7.445,34 ha de área marinha e/ou estuarina), o Parque Natural do Litoral Norte estende-se ao longo de 16 km de costa, desde o estuário do rio Neiva até à zona da Apúlia. Este Parque Natural possui o cordão de dunas atlânticas mais extenso e melhor conservado do norte de Portugal.

Os estuários do Cávado e do Neiva albergam alguns dos habitats mais significativos do parque.

Manchas de pinhal, campos agrícolas e alguns pequenos bosques, contribuem para a diversidade florística e faunísticas estando inventariadas cerca de 240 espécies de plantas. No que diz respeito à fauna, neste parque podem ser observadas cerca de 140 espécies de aves só na área terrestre. A zona estuarina é uma importante área para alimentação e descanso durante as migrações. Quanto aos mamíferos, estima-se pelo menos 19 espécies.

Fonte: Flickr

Parque Natural de Montesinho

O Parque Natural de Montesinho é um dos maiores parques naturais do país e situa-se na Região de Trás-os-Montes (Nordeste Transmontano). Tem cerca de 74.224,89 ha.

Este parque possui uma variada diversidade de espécies de avifauna (mais de 120 espécies de aves nidificantes) e cerca de 70% das espécies terrestres que ocorrem em Portugal, com destaque para uma das mais importantes populações de Lobo-Ibérico (Canis lupus).

Investigadores da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) anunciaram recentemente que estão a desenvolver pela primeira vez um Mapa geral de Extinção das Espécies do Parque Natural de Montesinho. Através do recente projeto MontObEO, os investigadores vão utilizar metodologias inovadoras para avaliar o risco de extinção da flora e fauna.

Fonte: Flickr

Parque Natural da Ria Formosa

O Parque Natural da Ria Formosa é um dos locais mais fascinantes do Algarve e estende-se por 60 km no litoral. Este Parque Natural é o local privilegiado para fazer birdwatching, em especial se pretende vislumbrar a galinha-sultana (Porphyrio porphyrio), uma das aves mais cobiçadas pelos observadores de aves e que já esteve em perigo de desaparecer de Portugal.

Muitas espécies de aves aquáticas migratórias do norte da Europa passam o inverno nesta zona ou usam a ria como escala rumo a sul. Destaque para o camão ou galinha-sultana (Porphyrio porphyrio), símbolo do parque, para a colónia de garça-branca-pequena (Egretta garzetta) e as populações de cegonha-branca (Ciconia ciconia). A andorinha-do-mar-anã (Sternula albifrons), em declínio na Europa, nidifica nas dunas e salinas.

A Ria Formosa é também uma das mais importantes Zonas Húmidas do sul de Portugal.

Fonte: Flickr

Parque Natural da Serra da Estrela

O Parque Natural da Serra da Estrela é a maior área protegida portuguesa. A fauna deste parque inclui um grande número de mamíferos e de aves, salientando-se, pela sua importância e diversidade, os pequenos répteis e anfíbios, com espécies endémicas como a lagartixa-de-montanha (Iberolacerta monticola).

Este parque natural foi elevado a Geopark mundial em 2020. Um reconhecimento dado pela UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

Saiba mais através do no artigo: Portugal tem um novo Geopark Mundial reconhecido pela UNESCO.

Fonte: Flickr

Parque Natural da Serra de São Mamede

O Parque Natural da Serra de São Mamede é uma área protegida portuguesa, situada na Serra de São Mamede, na região fronteiriça do nordeste Alentejano.

Para descobrir esta área protegida, o parque propõe 5 percursos pedestres, através dos quais poderá apreciar a vegetação variada e observar aves de rapina raras como o grifo (Gyps fulvus), o Milhafre (Milvus migrans)Águia-cobreira (Circaetus gallicus), a Águia-de-bonelli (Aquila fasciata), símbolo do parque e ainda o Abutre-preto (Aegypius monachus).

Se tiver sorte também poderá  avistar javalis (Sus scrofa) e veados (Cervus elaphus), que estão de regresso à Serra de São Mamede, na sequência do esforço que tem sido feito para repor os seus habitats.

Fonte: Flickr

Parque Natural das Serras de Aires e Candeeiros

O Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, com 38.392,91 ha, é uma área protegida que abrange os municípios de Alcobaça e Porto de Mós (no distrito de Leiria) e Alcanena, Rio Maior, Santarém, Torres Novas e Ourém (no distrito de Santarém).

A morfologia cársica, a natureza do coberto vegetal (com cerca de 600 espécies, onde se incluem orquídeas selvagens e espécies endémicas de Portugal), a rede de cursos de água subterrâneos, uma fauna específica, nomeadamente cavernícola (com importantes colónias de morcegos, símbolo do parque), e intensa atividade no domínio da extração da pedra são os principais motivos que levaram à criação do parque natural.

Na fauna, são conhecidas mais de 100 espécies de aves nidificantes. Algumas espécies têm extrema importância nacional, como é o caso do bufo-real (Bubo bubo) e a gralha-de-bico-vermelho (Pyrrhocorax pyrrhocorax) que nidifica em cavidades.

Fonte: Flickr

Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina

O Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina localiza-se no litoral sudoeste de Portugal.

Este parque é uma área de passagem para aves planadoras e para os passeriformes migradores transarianos, nas suas deslocações entre as zonas de invernada em África e de nidificação na Europa. É a última área de cria da águia-pesqueira (Pandion haliaetus) na Península Ibérica. A nidificação em falésias e arribas marítimas é uma característica da área do parque, com destaque para a cegonha-branca (Ciconia ciconia), o falcão-peregrino (Falco peregrinus) e a gralha-de-bico-vermelho (Pyrrhocorax pyrrhocorax). É único local do mundo em que as cegonhas nidificam nos rochedos marítimos.

Os mamíferos presentes na área do parque incluem, entre outros:

 

As grutas, como a do Monte Clérigo e a gruta Amarela, são refúgios para importantes comunidades de morcegos (Chiroptera).

Fonte: Flickr

Parque Natural Sintra-Cascais

O Parque Natural Sintra-Cascais estende-se desde a foz do rio Falcão, limite norte do concelho de Sintra, até à zona da Guia, em Cascais.

Neste parque  encontra-se uma floresta primitiva com quase todas as espécies de Quercus, entre elas o carvalho-roble e o carvalho-negral.

Em termos de fauna, no Parque Natural Sintra-Cascais é possível encontrar aves de rapina como o falcão-peregrino (Falco peregrinus), a coruja-das-torres (Tyto alba), o gavião (Accipiter nisus), o açor (Accipiter gentilis) e a águia-de-bonelli (Aquila fasciata). Encontram-se também aves marítimas como gaivotas e pardelas.

Esta área protegida foi também reconhecida pela UNESCO ao integrar parte da serra e centro histórico de Sintra na Lista do Património Mundial com a categoria de “paisagem cultural”.

Fonte: Flickr

Parque Natural do Tejo Internacional

O Parque Natural do Tejo Internacional, com 26.490,43 ha, é uma área extremamente importante para a conservação de diversas espécies de aves que nidificantes.

Destacam-se, como espécies mais importantes, a águia-imperial (Aquila adalberti), a águia-real (Aquila chrysaetos), a águia-de-bonelli (Aquila fasciata), o abutre-preto (Aegypius monachus), o abutre-do-egipto (Neophron percnopterus), a cegonha-preta (Ciconia nigra – símbolo do parque), o chasco-preto  (Oenanthe leucura) e o milhafre-real (Milvus milvus).

Nos cursos de água ocorrem populações de diversas espécies de peixes ameaçados e endémicos da Península Ibérica.

Fonte: Flickr

Parque Natural do Vale do Guadiana

O Parque Natural do Vale do Guadiana é uma área protegida, com uma área de 69700 hectares, localizada no sudeste do território português, na região do Baixo Alentejo.

A bacia hidrográfica do Guadiana é a mais importante em Portugal para a conservação de peixes de águas interiores, com 16 espécies de peixes dulçaquícolas autóctones e migradores, sendo 10 endemismos ibéricos e destes, em Portugal, 4 existem apenas nesta bacia, como é o caso do saramugo(Anaecypris hispanica), da boga-do-guadiana (Pseudochondrostoma willkommii), do barbo-de-cabeça-pequena (Luciobarbus microcephalus) e do caboz-de-água-doce (Salaria fluviatilis).

Na zona norte do Parque situa-se um dos seus principais atrativos, o Pulo do Lobo, local de grande interesse geológico onde as águas do Guadiana caem cerca de 20 metros altura através de uma garganta rochosa.

NOCTULA – Consultores em Ambiente presta serviços de Monitorização de Sistemas Ecológicosnomeadamente: Monitorização de Aves, Mamíferos terrestres, marinhos e voadores, Fito e Zooplâncton, Invertebrados, Herpetofauna (anfíbios e répteis) e Monitorização de Flora, Vegetação e Habitats.

Conheça aqui alguns dos trabalhos realizados pela NOCTULA nesta área:

 

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